Tudo e Coisa Nenhuma

2017 foi um ano de perdas e de novos começos. Foi o ano em que abri os olhos, em que me libertei daquilo que me prendia e que me puxava para trás. Foi um ano de procura, de concretização e de espera. Este ano aprendi a defender-me, a lutar por mim. Dei um passo em frente. Vivi experiências que de outra forma não teria vivido, conheci pessoas que talvez não tivesse conhecido. E enquanto no inicio do ano me sentia presa, a sufocar, agora sinto-me livre. Sinto que finalmente posso ser quem sou, como sou, posso fazer aquilo que quero, ir onde quero, estar com quem quero. Posso viver. Posso respirar. Pensava que me ia sentir perdida, sozinha, que ia ter saudades. Mas a verdade é que me sinto tão bem. Como já não me sentia há muito tempo. Sinto-me Feliz! E ansiosa por descobrir tudo aquilo que consigo ser, tudo o que consigo fazer. Quero desafiar-me. Ir onde nunca fui. Conhecer quem nunca conheci. Conhecer-me. Descobrir-me. 2017 foi um ano difícil, mas foi necessário. E agora mais que

Com o ano quase a terminar é sempre bom recordar alguns momentos que marcaram 2017. E por isso mesmo no post de hoje trago-vos 12 fotografias que representam alguns momentos e memórias que criei neste ano. Não têm nenhuma ordem específica mas todas representam um momento, uma história e as pessoas com as quais partilhei esses momentos. Escolhi estas 12 mas poderia facilmente ter escolhido tantas outras. Espero que gostem (e se quiserem ver mais sobre o meu ano podem fazê-lo aqui ). P.s.: Para os mais curiosos vou deixar a localização de cada fotografia :) 1 - Coimbra; 2 -  Constância; 3 - Areia Branca; 4 - Guincho 5 - Aldeia Ruiva; 6 - Leiria; 7 - Terceira; 8 - Centro Geodésico de Portugal 9 - Pampilhosa da Serra; 10 - Praia Fluvial do Malhadal; 11 - Terceira; 12 - Lisboa (Rossio)

E pronto, mais um Natal que se passou. E foi tão bom! Ter a família toda reunia! As minhas primas que vieram de Inglaterra, o meu primo que veio dos Estados Unidos. Trocar as preocupações pelas gargalhadas e os telemóveis pelas conversas. E pela primeira vez conseguimos esperar pela meia-noite para abrir as prendas, e sabem porquê? Porque estávamos demasiado ocupados a jogar jogos de tabuleiro, a fazer mímica e karaoke, a conversar e a criar memórias. E o tempo passou. Sem ninguém olhar para o relógio. E as nove tornaram-se em dez, e as dez em onze. E de repente estava na hora de abrir os presentes e ninguém estava com pressa. Este ano foi também a primeira vez que um de nós fez de Pai Natal (um dos meus primos) e é engraçado ver como crescemos e como as coisas passam de geração em geração. E para aqueles que estavam curiosos, a nossa nova tradição foi um sucesso tão grande que passámos a tarde de dia 25 a ver e rever as actuações e a rir com a imprevisibilidade de cada uma dela

Amanhã é Véspera de Natal! E por isso hoje venho falar-vos sobre as tradições de Natal da minha família. Felizmente tenho uma família bastante grande e por isso esta sempre foi uma das minhas épocas preferidas. Isto porque nada melhor do que ter a família toda reunida. Véspera de Natal Todos os anos passamos a véspera de Natal numa casa diferente, com a família do lado da minha mãe. Juntamo-nos ao final da tarde, cada um mais carregado que o outro com presentes e comida na mão. Toda a gente contribuí para este jantar. Geralmente temos sempre Bacalhau com Natas, Perú recheado, Cabrito, Lombo assado, enfim, comida não falta. Para além do prato principal temos sempre várias sobremesas como mousse de chocolate, baba de camelo, tarte de amêndoa, cheesecake, tudo caseiro, e os tradicionais fritos e famosas broas que a minha avó faz. Temos sempre várias mesas, as mesas dos "adultos" e a /as mesa/s das crianças (que é a minha também, apesar da maioria de nós já ter mais de 20

O post de hoje está ligado ao projecto A Cultura Mora Aqui (ACMA). Este projeto pretende inundar a blogosfera de temas mais culturais, tentando fugir a temas como outfits, maquilhagem e outros relacionados com o mundo feminino, que inundam diariamente os nossos feeds. Assim, todos os meses os bloggers e youtubers que fazem parte deste projecto são desafiados a escrever/falar sobre um determinado tema. Este mês, o tema é Ambição! Ambição era uma daquelas palavras que pouca relevância tinha no meu vocabulário. Uma palavra que nunca usaria para me descrever, pelo menos até há uns anos atrás. Quando era mais nova, era bastante conformista; tinha aquela visão da minha vida muito linear e certinha, com tudo planeado. Contava tirar o meu curso, começar a trabalhar, casar, ter filhos, netos, bisnetos, uma vida pacata, sem grandes aventuras. Contava cumprir aquilo que, pensava eu, a sociedade esperava que eu cumprisse, desempenhando o meu papel sem o questionar. No entanto, à me

Com o Inverno mesmo aí à porta há uma coisa que não pode faltar no meu roupeiro para estes dias mais frios (como o de hoje!!): cachecóis/lenços gigantes. Não há nada que me faça sentir mais aconchegada e quentinha que estas mantas gigantes que podemos levar connosco para a rua, enroladas ao pescoço, e a sociedade aceita! Além disso há lenços super giros! É aquela peça de outono/inverno que eu não dispenso mesmo. Primeiro pelo sentimento de aconchego que confere nestes dias mais frios e depois porque fazem mesmo a diferença nos looks destas estações. Nunca saiu à rua sem um deles. E quem é que nunca tirou o lenço do pescoço e se enrolou a ele numa noite fria? Ou quem é que nunca o usou como manta para por em cima das pernas?

Nunca fui pessoa de escrever a carta ao Pai Natal ou de fazer uma wishlist. Como até já expliquei num post anterior sempre fui aquela pessoa que não sabe responder à questão "o que é que queres para o Natal?". Isto porque geralmente sinto que não tenho (felizmente) necessidade de nada, ou seja quero porque quero e não porque preciso, e por isso é-me sempre mais fácil responder "nada". No entanto, inspirada pelos vossos comentários aventurei-me a pensar no que poderia realmente querer este Natal e aqui estão aqueles itens que surgiram rapidamente na minha mente. E como há uma primeira vez para tudo aqui está a minha primeira Wishlist!! Nunca pensei que este dia alguma dia iria chegar. É uma lista pequenita por enquanto, talvez um pouco fora do comum, mas constituída, na maioria, por coisas que já quero há imenso tempo (como os ténis) e por paixões recentes e igualmente fortes (como os relógios da Daniel Wellington... mas tipo qualquer um... a sério... qualquer

É de mim ou tudo fica mais interessante à noite?? Posso ter estado o dia todo nas redes sociais, a ver séries, vídeos no youtube, filmes ou que quer que seja, mas quando chega à noite primeiro que me consiga decidir a ir dormir é mesmo difícil. É nesta altura que se fazem as pesquisas mais random do dia, como por exemplo: "Como é que os aviões voam?"; "Com é que os golfinhos dormem?"; "Como é que os gatos ronronam?"; experimentem escrever "Como é que..." e aparece toda uma panóplia de questões no google! E tudo questões que realmente precisam de respostas às 2h da manhã!! Senão como é que uma pessoa dorme sem saber como é que os pirilampos emitem luz?! E já repararam (ou é só comigo?!) que é quando toda a gente tem de repente uma vontade enorme de falar connosco? Naquele momento exacto em que se está a carregar no x para fechar o facebook lá aparece a janelinha do chat e está tudo estragado! Porque uma conversa que comece as 23h nunca acaba an

Quem me segue nas redes sociais já sabe que no Domingo adoptámos uma gatinha e no post de hoje venho-vos contar tudo sobre o processo de adopção, sobre a associação em que a adoptamos e claro sobre a Kyra e a sua história. Mas antes queria apenas alertar para um aspecto que nunca é demais recordar: adoptar um animal é um acto de grande responsabilidade . Um animal não é uma prenda que se oferece no Natal ou nos anos e que se devolve passados uns dias, quando afia as unhas no sofá, ou faz xixi em todo o lado. Um animal não é uma camisola que se devolve quando não assenta muito bem. Muitas vezes os animais que estão nestas associações são animais resgatados que já passaram por situações de abandono ou de maus tratos e por isso precisam de uma família onde possam crescer e viver em segurança. O antes  Antes de se adoptar um animal (no caso da PRAVI, um cão ou um gato) deve-se pensar numa série de aspectos: temos condições - não só em termos de espaço, tempo etc, mas também em t

Vou fazer uma pequena confissão. Eu acho que existem falhas bastante grandes na minha cultura cinematográfica. Por vezes dou por mim a falar com alguns amigos meus e percebo que não vi filmes que aparentemente toda a gente já viu. Por exemplo: Missão Impossível, Rambo, Indiana Jones, entre outros. E (aqui vem a minha revelação em relação a filmes de Natal) nunca vi o Sozinho em Casa. Chocadas(os)?! Eu sei que dá todos os anos, e sei que a imagem dos filmes é um rapaz loiro com as mãos na cara e a boca aberta e suponho que os pais o deixem sozinho em casa. Mas mais do que isso não sei. Será que algum dia vou descobrir?  Assim sendo, os meus filmes de Natal dos últimos anos têm sido os filmes do Harry Potter. Como Potterhead incurável claro que estes filmes não poderiam faltar (como se fosse preciso uma desuclpa ou época específica para ver Harry Potter). Nada melhor do que passar esta época enrolada numa mantinha, a beber uma caneca de leite bem quente e a ver o Harry Potter. 

Apesar de ainda não ter feito nem uma compra de Natal já sei como vou embrulhar os presentes que (eventualmente) comprar. Enquanto alguns presentes vêm já da loja com um embrulho todo XPTO outras temos de ser nós a embrulhar em casa e por isso mesmo vos deixo a minha dica de embrulho super económica, diferente e... amiga do ambiente! Isto porque este embrulho resulta da Reutilização de revistas e jornais velhos. Se forem como eu (pelo menos um bocadinho, visto que eu sou quase um caso clínico de acumulação) estas duas coisas não faltam em casa. No meu caso, tenho pelo menos uma gaveta cheia de revistas da Bravo e da 100% Jovem (vá meninas, não é preciso ter vergonha, todas nós passámos por esta fase) que nos últimos anos tenho utilizado para fazer os meus embrulhos de Natal. Ficam super diferentes do típico papel de embrulho (que por vezes até se rasga mais facilmente), super colorido e no final podem colocar o papel para Reciclar (como todos os outros). Acreditem que por vezes é

Todos os anos é a mesma coisa. Em Outubro/Novembro já estou a pensar "Devia começar a comprar prendas de Natal em vez de deixar tudo para a última hora". Mas claro o bom português faz tudo em cima do joelho. E ano após ano, após ano a história repete-se. O mais engraçado, e que ao mesmo tempo não tem graça nenhuma, é que não sou a única. Nem pouco mais ou menos. Nos dias antes do Natal - e na própria véspera - as lojas estão cheíssimas de pessoas meio desesperadas - como eu - para  comprar tudo aquilo que já poderiam ter adquirido imenso tempo antes - tal como eu. Isto porque a maioria dos presentes de Natal não tem data de validade e portanto pode ficar perfeitamente a apanhar pó durante umas semanitas e, se formos a ver, ao comprar algumas coisas nos meses antes alivia-se a despesa de Dezembro. Mas muito pouca gente faz isto! Será que gostamos da adrenalina da coisa? Das lojas atafulhadas de gente, das filas intermináveis, dos empurrões e aquele stressinho de "O

Desde já peço desculpa por quebrar a onda de publicações de Natal, mas como sabem gosto sempre de partilhar convosco as minhas aventuras. Como já vos tinha contado aqui há tempos elaborei o projecto de estágio para submeter para a Ordem. Entretanto enviei-o ao meu orientador e quando tive a sua aprovação fui a correr à plataforma para terminar esta etapa. Claro que como comigo nada é à primeira o site estava em baixo. Esperei o dia inteiro e à noite quando voltei a tentar pela 50ª vez o site estava a dar. Preenchi todos os campos mais uma vez e cliquei finalmente em "Submeter" e.... deu erro! Claro. No entanto recebi um email de confirmação. Não estando convencida telefonei para a Ordem e disseram-me para seguir os passos seguintes, entregar os documentos e efectuar o pagamento (yops, o pagamento). Meti-me num comboio e fui até Lisboa para ir à sede entregar tudo e ver se ficava tudo bem resolvidinho. Lá, informaram-me que deveria ter recebido uma senha de acesso à

Sou só eu que acho esta pergunta mais difícil do que "O que queres ser quando fores grande?". Desde pequena que eu sabia que queria ser bióloga (se bem que depois acabei por mudar drasticamente de ideias no 12º ano, por isso não sei se continuo a ser muito credível) mas nunca sabia o que queria para o Natal. E continuo a não saber. Em 24 natais devo ter dado sugestões à minha mãe cerca de duas, três vezes. Desculpa mãe. Invejo aquelas pessoas que conseguem criar uma Wishtlist com imenso tempo de antecedência e que sabem exactamente o que querem. Isso facilita muito o trabalho a quem vos oferece prendas, porque basta comprar um item da lista para acertar na muche. Muy bien! Já quem me compra prendas a mim, well, lamento mas têm de puxar muito mais pela cabeça e imaginação. O bom disto é que acabo sempre por ficar contente à mesma.