Let go to the beach, let's go get away
Se há sítio que me faz feliz, que me faz sentir leve, sem um único problema no mundo esse sítio tem mar e areia.
Começa logo com a agitação para sair de casa. Vestir o bikini/fato-de-banho, calçar os chinelos de enfiar no dedo, dobrar as toalhas de praia, arranjar o farnel, carregar o carro com os chapéus, etc etc.
Todo o ambiente da chegada. O "Já vi o mar!", o carregar das coisas novamente para fora do carro, o andar descontraído das pessoas que passam semelhantes a nós, carregadas e apressadas para espetar o belo do chapéu na areia e ir provar a água.

E lá vem a malta (molhada até aos joelhos) informar os menos corajosos que ficaram na toalha à espera de saber "como está a água". Entretanto já está tudo com fome claro... bem se sabe que o ar da praia abre o apetite e pronto lá se come a bela da sandes que em dias normais faz digestão mas na praia não, "é só qualquer coisa levezinha para ir ao banho a seguir".
Passados três dias a ganhar coragem lá vamos entrando devagarinho, porque se é para ir à praia é para ir ao banho. A cada onda que passa a respiração é-nos completamente cortada até que lá damos o mergulho e aí é que a água fica mesmo boa! "Está gelada! Mas cá dentro até se está bem a sério, só tens de te habituar!", que é como quem diz "aguenta até o corpo ficar dormente que aí fica fixe".
Depois de todo este choque térmico de pré-hipotermia nada melhor do que ir esturricar para a toalha. Deve ser o único local onde estar deitado sem fazer nada é trabalhar (para o bronze, claro) e por isso mesmo tem de se aproveitar.

À medida que o final do dia se começa a aproximar começa a habitual comparação de marcas de fato-de-banho, "vê lá, não achas que já estou mais morena?" a que se segue uma apreciação geral do dia de praia enquanto de arruma o estaminé todo (já sem saber se a toalha x é minha ou do vizinho do lado) - "Apanhámos um belo dia de praia!" - e lá se carrega tudo novamente no carro.
(Fotografias da minha autoria)
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